A Teatime criou o Tech48, um jogo onde, se movendo em frente a webcam, o usuário poderia observar todos – mas todos mesmo – os ângulos de uma boneca virtual. O jogo com mulheres nuas, no sistema freehand ou não, não é muito famoso no Brasil.
No ocidente, quase todos os jogadores assíduos de games são acusados da falta de relacionamentos com outras pessoas fora de seu mundo. Quem nunca viu em um filme enlatado que retrata a vida acadêmica a cena do jogador de futebol americano grande e “pegador” zombando do pequeno e frágil fã de game, pois ele não tem uma namorada líder de torcida.
Mas, solidários que são, os produtores de jogos pensaram na vida afetiva dos seus usuários. Da mesma forma que proporcionam a estes a sensação de viajarem a um mundo paralelo para enfrentarem desafios que só um bravo guerreiro aceitaria encarar, começaram a simular namoros.
Os jogos do gênero bishōjo têm essa proposta: simular relacionamentos. Nos games, os jogadores devem abordar garotas em diversas situações e, com todo seu poder de argumentação, tentar convencer o computador a sair.
Os bishōjo oferecem diversos tipos de situações para que o jogador desenvolva sua capacidade de relacionamento. Alguns jogos se passam em escolas, outros na balada, na cidade, no clube, na academia ou no shopping. Quando fazer amigos, andar de mãos dadas e beijar não satisfizerem mais o jogador, ele pode passar a utilizar os jogos eroges. Estes simulam o algo a mais.
Os bishōjo e os eroges, porém, não podem ser igualados aos jogos hentais. Neles, existe todo um enredo e um romance. Esse tipo de game é muito popular no Japão. Lá, as vendas dos criadores desse tipo de entretenimento são gigantescas.
A empresa LLaox produz games para diversas plataformas, entre elas o PSP. No leste oriental, sua maior renda vem da venda de games bishōjo para o portátil da Sony
FONTE : TERRA